A Associação Médica Britânica informou recentemente que em seu novo guia de comunicação procura ser mais inclusivo com as palavras utilizadas.
Em seu mais novo guia de comunicação a Associação Médica Britânica afirma que palavras devem ser mais inclusivas quanto às identidades de gêneros. A Associação aconselha que sejam utilizadas linguagens mais inclusivas e especificas nos hospitais. Uma sugestão feita em seu guia é que deixem de utilizar “mãe” ao ser mencionado uma mulher
grávida, mas sim “pessoa grávida”, em respeito aos transexuais.
Em seu
manual a associação descreveu que a maioria das pessoas grávidas, são
identificadas como mulheres, mas no entanto, hoje em dia a mudança de gêneros sexuais tornou-se normal e a inclusão deve ser feita, em
respeito aos transexuais, que também possuem o direito de ter uma gravidez. Desse modo, grávidas não são necessariamente mulheres, pois podem ser transexuais, e devem ser respeitadas como qualquer outro ser humano.
Além disso, outras recomendações
foram feitas por eles, para que as pessoas evitem de utilizarem “nascido homem
e mulher” ou expressões do tipo, pois pode soar ofensivamente à pessoas que trocaram de gêneros. De acordo com os médicos britânicos, escolher formas diferentes de se referir pode ser um modo de relações e evitar desconfortos ao respeitar a diversidade
cultural.
A maioria dos transexuais se sentem ofendidos por todo histórico de
discriminação passado por eles ao longo dos tempos. Reconhecer e aceitar que eles
tem o direito de ao menos serem inseridos na sociedade é um direito de todo
cidadão e ser humano. O objetivo da Associação Médica Britânica é exatamente essa,
amenizar a situação a conscientizar a população.